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Logo abaixo, temos algumas entrevistas e matérias que conseguimos coletar. Para assistir aos videos, BASTA CLICAR O MOUSE NA SETA BRANCA ao centro do espaço negro do video.




RBS TV - Greice Pozzatto no 8. Cartucho







RBS TV - 1º Mostra Cruzaltino 







Unicruz TV - Trechos do Programa Por Aí







RBS TV - Último dia da Feira do Livro








RBS TV - 1º dia de Feira do Livro








Unicruz TV - Sala de Estar









TV Câmara - Feira do Livro de Cruz Alta (2011)








RBS TV - Oficina Literária do Cruzaltino (2011)











RBS TV - Sobre o blog do Cruzaltino (2010)





   A matéria que saiu no Jornal Estilo (grande incentivador da arte cruz-altense).

       O Jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, publicou uma nota sobre a exposição









O Jornal Estilo, de Cruz Alta, fez uma excelente entrevista com a artista. Creio que esta é a primeira vez que a Greice fala sobre arte, suas técnicas e predileções. Vale a pena conferir.


Para facilitar a leitura, transcrevemos, na íntegra, logo abaixo, sua entrevista:

Greice Pozzatto

JE - Desde quando você tem interesse pela pintura?
Greice Pozzatto - Meu interesse pela pintura surgiu juntamente com meu interesse pelo desenho. Devido a dificuldade de uma criança obter o material necessário (e de alto custo) para a pintura, acabei enveredando para o desenho, que é mais prático. Todavia, desde que comecei a encarar o desenho como profissão, e co-criei as tiras em quadrinhos do Cruzaltino, meu interesse pela pintura retornou. Uma coisa chamou a outra e comecei a pesquisar combinação de cores, estilos, traços, texturas, aquarela e, consequentemente, pintura à óleo. 

JE - Qual é a sua inspiração para o seu trabalho?
GP - Com a pesquisa que referi na pergunta anterior, acabei percebendo que nenhum artista (ao menos que eu tenha conhecimento) se aventurou em utilizar, em sua paleta, apenas tonalidades em sépia. Obviamente, a proposta desta exposição não é inovar ou fazer algo revolucionário, mas, sim, trazer algo diferente, um olhar curioso sobre a pintura em tela, uma vez que, optar pelo sépia, limita o artista na exploração e combinação de luz, sombra, tonalidades e texturas. Essa limitação pode ser encarada como um bom desafio criativo. Em relação ao tema, utilizo, basicamente, paisagens e recortes da cidade de Cruz Alta. Procurei algo que não destoasse demais com meu trabalho habitual, que são as tiras em quadrinhos de um personagem cruz-altense, como se a pintura e o desenho se tornassem um a extensão do outro.

JE - Quais são os artistas e obras que você admira?
GP - Aprecio a pincelada fotográfica de Leonardo Da Vinci, a sombra e luz de Delacroix e o realismo de Caravaggio. Quanto à arte moderna, não gosto muito das obras conceituais e abstratas surgidas após as Vanguardas Européias, salvo raras exceções como Francis Bacon, Salvador Dalí e Escher.
Minha obra preferida é “Las Meninas” de Velasquez. O conceito desta pintura barroca, onde a “câmera” foca o olho do “fotografado” a observar a paisagem que ficará fora do quadro é extremamente genial.

JE - Qual escola você procura seguir?
GP - Gostaria de, um dia, aprender técnicas da escola renascentista e ser capaz de reproduzir retratos com extrema fidelidade. É um objetivo ainda distante. Sendo mais realista, estou mais preocupada, momentaneamente, em criar meus próprios caminhos. E uma boa forma, assim acredito, é procurar se estimular através de desafios. No momento, minha escola é a pintura em sépia, cujo desafio é, justamente, trabalhar com esses recursos extremamente limitados na paleta.

JE - Você procura estudar os temas das pinturas?
GP - Nesta coleção “Inspiração em Sépia” procurei estudar as melhores formas de trabalhar com a limitação de cores, texturas e técnicas de pincelada. Tentar extrair muito do pouco. Como o tema é, basicamente, Cruz Alta, e considerando que vivo aqui desde que nasci, não foi necessária muita pesquisa, mas sim, um prazeroso exercício de observação. Mesmo passando todos os dias pelas mesmas ruas, é incrível como, quando nos atemos à pequenos detalhes, podemos extrair algo novo de uma mesma paisagem. Tudo depende do ângulo e da “lente” do observador. 

JE - Para você, pintar é uma compulsão ou uma terapia?
GP - Uma terapia. Mas prefiro pensar que é uma extensão de meu trabalho como ilustradora. Um processo natural, pois um desenhista deve explorar todas as possibilidades, desde grafite, lápis de cor, giz de cera, aquarela, guache, tinta à óleo, acrílica, pintura digital, etc... Do mesmo modo que um bom cantor (mesmo sendo apenas vocalista) precisa ter conhecimento razoável de bateria, violão, guitarra, baixo e teclados para ser um músico completo.
 
Jornal Correio do Povo 
Cruzaltino Sucesso na Feira do Livro



Esta matéria saiu no Jornal da Manhã, da cidade vizinha Ijuí




 Esta aqui, foi publicada pelo Jornal Estilo, de Cruz Alta
 




E esta, pelo Jornal Gazeta Cruz-Altense



Também esteve na feira do livro, a galera do Site Manka, que fez uma matéria bem legal.Para conhecer o site, clique aqui



Cruzaltino na Zero Hora